26 novembro 2018

COMO E ONDE FINANCIAR UM SISTEMA DE ENERGIA SOLAR


Você optou por reduzir a conta de luz e encontrou no uso da energia solar a melhor opção. O único detalhe é que você não tem verba suficiente para bancar esse sistema “verde”. Saiba que existem diversas fontes de financiamento para a implementação de um sistema de energia solar. Quer saber se pode fazer isso e qual é o passo a passo? Continue acompanhando este artigo.
O custo de se instalar um sistema caseiro de geração de energia solar com painéis fotovoltaicos caiu consideravelmente nos últimos anos. Hoje em dia, esse sistema varia entre 15 mil e 25 mil reais, abrangendo a instalação. Já para residências de maior porte, esse valor pode chegar a 60 mil reais.
Os benefícios são inúmeros. As estimativas são de que a conta de luz fique, até, 95% mais barata, o que gera um payback (ou retorno do que foi investido) de três a seis anos. Se você considerar que o sistema pode durar de 30 a 40 anos, o investimento vale mais a pena ainda! E isso só para citar os benefícios econômicos.
OUTRAS VANTAGENS SÃO:
  • Poder apostar em um conceito absolutamente sustentável, já que considera uma fonte inesgotável de energia – o Sol;
  • Baixa perda de energia na distribuição, por conta do consumo local; impacto ambiental reduzido; instalação até em lugares mais remotos;
  • Diminuição da pressão sobre o sistema elétrico do país, diminuindo o risco de ficar sem energia pelas paradas no fornecimento. E o melhor: o sistema quase não demanda manutenções.
Conforme dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica, há 33 mil sistemas solares fotovoltaicos conectados à rede atualmente, no Brasil. Desse total, quase 80% são consumidores residenciais.

QUEM PODE FINANCIAR UM SISTEMA DE ENERGIA SOLAR?

Conforme novas regras do Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES), aprovadas este ano, qualquer pessoa física está apta a requisitar financiamentos para a instalação de sistemas de cogeração de energia solar, incluindo as placas fotovoltaicas. O objetivo é incentivar que os brasileiros apostem na sustentabilidade e economia de energia, acompanhando as mudanças no clima. A depender da produção, além de não precisarem mais contar com as concessionárias de energia, os consumidores domésticos poderão até vender a energia excedente para as distribuidoras.

COMO E ONDE OBTER FINANCIAMENTO?

Algumas instituições bancárias oferecem a possibilidade de obter financiamento com a finalidade específica de investir em energias limpas ou renováveis. O tipo de investimento mais adequado varia conforme o seu perfil e com o tipo de projeto fotovoltaico que você pretende instalar em sua casa. Entre em contato com cada instituição e saiba mais detalhes. Entre as instituições que disponibilizam crédito com esse objetivo estão:
– BNDES*
– Bradesco
– Santander
– Unicred
* Pedidos temporariamente suspensos, em função da alta procura. O programa Fundo Clima, que propicia o financiamento para energia limpa, tem orçamento federal limitado. A demanda inicial foi além do que se previa.

QUERO USAR A ENERGIA SOLAR. E AGORA?

O primeiro passo para implementar um sistema solar fotovoltaico em casa ou no comércio é entrar em contato com uma empresa que tenha experiência nesse tipo de serviço. Para isso estamos aqui para atendê-lo através do E-mail: j.scheremetta@entecsolar.com.br 

14 novembro 2018

3 MANEIRAS DE GERAR E APROVEITAR A ENERGIA SOLAR QUE VOCÊ PRECISA CONHECER


Há 6 anos atrás, em 2012, um novo cenário para o consumo de energia elétrica foi apresentado aos brasileiros: o segmento de geração distribuída e a possibilidade de produzir a própria energia através de sistemas geradores.
O marco que criou esse segmento foi a Resolução 482 da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), na qual foi criado o sistema de compensação de energia elétrica e os chamados créditos energéticos.
A partir desse sistema, os brasileiros passaram a realizar “a troca” da energia gerada pela energia consumida da rede elétrica, sendo que cada Watt de energia injetada na rede compensa um Watt de energia consumida da distribuidora.
Para isso, basta que o consumidor (CPF ou CNPJ) instale um micro ou minigerador, que deve ser alimentado pelas fontes de energia renováveis incentivadas pelo segmento (hidráulica, Solar, eólica, biomassa ou cogeração qualificada).
Segundo as regras vigentes do segmento de geração distribuída, caracteriza a micro e minigeração de energia solar como:
  • Microgeração: sistema fotovoltaico de potência instalada inferior ou igual a 75 quilowatts;
  • Minigeração: sistema fotovoltaico de potência instalada superior a 75 kW e menor ou igual a 5 MW.
De acordo com a RN 482, todas as distribuidoras são obrigadas a conectar os geradores à sua rede, que no caso da energia solar fotovoltaica, são os sistemas fotovoltaicos On-Grid, que representam 99% dos geradores conectados no país hoje.
Este foi um grande avanço para o setor elétrico do país e uma forma de empoderamento para grande parte da população, mas, justamente nesse ponto é que ainda residia um problema: ela não estava acessível a todos.
As regras da RN 482 limitavam a geração e uso dos créditos energéticos a um único consumidor, que deveria instalar o sistema em imóvel próprio onde reside para compensação da energia lá consumida, além daquela consumida em outro imóvel, desde que de mesmo CPF ou CNPJ.

A Resolução 687 e as Novas Modalidades de Geração

Essa limitação deixava muitos dos consumidores brasileiros de fora do segmento de geração distribuída, como aqueles que residem em apartamentos, por exemplo, que não tinham espaço para a instalação de um sistema próprio.
Isso, felizmente, mudou no ano de 2015, quando a Aneel revisou as regras da RN 482 através da sua Resolução Normativa 687, a qual criou 3 novas modalidades de geração no segmento de geração distribuída, que são:

#1 Geração em Empreendimento com Múltiplas Unidades Consumidoras

Nesta modalidade, moradores de um condomínio residencial ou predial podem se unir para a instalação de um sistema central, que irá gerar energia para cada um dos participantes, como também para alimentar áreas de uso comum.
Neste caso, o sistema, que fica sob a responsabilidade do condomínio, da administração ou do proprietário do empreendimento, irá injetar toda a energia gerada diretamente na rede elétrica para a criação dos créditos energéticos.
Ao final do mês, estes então serão computados pela distribuidora e utilizados para compensar a energia elétrica consumida por cada um dos participantes do rateio em seu respectivo apartamento/casa.
Segundo as regras, ainda é preciso que “as unidades consumidoras estejam localizadas em uma mesma propriedade ou em propriedades contíguas, sendo vedada a utilização de vias públicas, de passagem aérea ou subterrânea e de propriedades de terceiros não integrantes do empreendimento”.

#2 Geração Compartilhada

Assim como a geração em empreendimentos múltiplos, a modalidade de geração compartilhada também permite a união de dois ou mais consumidores para a instalação de um sistema gerador.
Neste caso, os consumidores podem ser tanto pessoa física (CPF) como jurídica (CNPJ), unindo-se através de cooperativa ou consórcio e não precisam residir dentro de um mesmo empreendimento.
No entanto, devem estar localizados dentro da área de atuação da mesma distribuidora, assim como o local onde será instalado o sistema gerador, que deve ser diferente do local onde residem os consumidores que terão sua energia abatida pelos créditos gerados.

#3 Geração de Autoconsumo Remoto

Por último, a modalidade de autoconsumo remoto permite ao consumidor (CPF ou CNPJ), como o nome sugere, gerar a sua energia de forma remota, fora do local (ou locais) onde irá consumi-la.
Neste modelo de geração, também, tanto a unidade consumidora onde será instalado o sistema, como todas aquelas que entrarão no rateio dos créditos, devem estar localizados dentro da área de concessão da mesma distribuidora.
Das três modalidades criadas, a geração de autoconsumo remoto é aquela que trouxe mais vantagem para os consumidores, pois permite unir o consumo de duas ou mais propriedades e aumentar a economia com energia solar.
No caso de empresas, como aquelas situadas no campo, o uso da energia solar rural dentro do modelo de autoconsumo remoto se torna altamente vantajoso, pois permite abater o consumo de matriz e filiais.
Juntas, essas três novas modalidades criadas pela Aneel ajudaram a ampliar o segmento de geração distribuída e tornaram a luz do sol a fonte de energia de mais consumidores no Brasil. 
Por: Blue Sol

07 setembro 2018

ANEEL APROVA REAJUSTE ORÇAMENTÁRIO DE SUBSÍDIOS E BRASILEIROS SOFRERÃO COM NOVO AUMENTO NA CONTA DE LUZ

Nem um mês se passou desde que o Ibope divulgou o resultado de uma pesquisa que mostrava que 83% dos brasileiros consideram as tarifas de energia no país como caras ou muito caras.
Pois essa porcentagem continuará subindo assim como as contas de luz dos brasileiros, que podem esperar novo aumento em suas faturas para os próximos meses.
O motivo é o reajuste do orçamento da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), aprovado pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) no último dia 4 de setembro, no valor de R$1,937 bilhão.
Um dos 26 tributos que compõem a conta de luz, o CDE é pago por todos os consumidores e serve como custeio para programas sociais, subsídios para fontes renováveis incentivadas (eólica), custeio de geradores em regiões isoladas, entre outros.
O principal motivo do aumento é a necessidade de custear as distribuidoras da Eletrobras no Norte e no Nordeste, que o governo tenta privatizar por acumularem prejuízos e que devem custar R$ 1,4 bilhão só em 2018.
De 2016 até julho deste ano foram gastos R$ 4,3 bilhões apenas para essas empresas instalados no Acre, Amazonas, Piauí, Roraima, Rondônia e Alagoas, segundo dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).
Também foram adicionados ao subsídio R$ 406 milhões como garantia para a geração por usinas termelétricas em Roraima, único estado que não está conectado ao sistema elétrico brasileiro.
Roraima tem cerca de dois terços da sua energia importada da Venezuela, que ameaça cortar o fornecimento ao estado devido a problemas no pagamento do governo brasileiro, que já gera uma dívida de US$ 33 milhões.
Com isso, pode ser necessário acionar todo o parque termelétrico do estado, uma geração elétrica bem mais cara (além de poluente) e que custa aos brasileiros R$ 1,2 bilhão por ano.
Segundo estimativas da Aneel, o impacto desse aumento do CDE na conta será de 1,6% para os consumidores do Sudeste, Sul e Centro-Oeste, enquanto que para o Norte e Nordeste o aumento deverá ser de 0,31%.
A alta será sentida a partir dos reajustes anuais das distribuidoras. No caso da Light e da Enel Rio (antiga Ampla), cujos aumentos foram aprovados em março, a elevação dos subsídios será repassada no próximo ano.
Com o aumento do orçamento do CDE, as taxas embutidas na tarifa de energia deverão somar R$17,9 bilhões em 2018. Desde 2014, esses tributos já tiraram R$ 70 bilhões do bolso dos brasileiros, valor equivalente a duas usinas hidrelétricas de Belo Monte.
Por: Blue Sol

19 agosto 2018

BANDEIRA TARIFÁRIA VERMELHA SEGUE FIRME NO MÊS DE AGOSTO

Energia elétrica foi o item que teve maior alta e impacto na inflação de julho, segundo o IBGE
Não adianta o que você faça para economizar, a conta de energia tem pesado e muito no seu bolso. Essa é a realidade de muitos brasileiros que estão sofrendo diretamente com o impacto da bandeira tarifária vermelha 2 aplicada nas contas de energia pelo terceiro mês consecutivo.
De acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a continuidade da bandeira vermelha é consequência das condições hidrológicas negativas e também ao baixo nível de armazenamento de fundamentais reservatórios do Sistema Interligado Nacional (SIN).
Inflação x Conta de Energia
Dados apresentados pelo IBGE no dia 8 de agosto, revelaram que a taxa de inflação em julho foi menor relacionada com a do mês anterior, mas em contrapartida um dos itens mais importantes que é a energia elétrica, foi a responsável por mais da metade da inflação com 0,20 ponto percentual.
Com a seca em grande parte do país, os reservatórios das usinas hidrelétricas sofrem com o baixo índice de chuvas, as contas de energia seguem firme com a bandeira vermelha e o custo de R$ 5 a cada 100 kWh (quilowatts-hora) consumidos. Além da permanência da bandeira vermelha, a seca, o custo maior das termoelétricas e houve reajuste das tarifas em Brasília, São Paulo, Curitiba e Porto Alegre.
As previsões para que as taxas abaixem não são otimistas, por isso é necessário buscar alternativas, como por exemplo a instalação de um sistema fotovoltaico em que a energia é produzida a partir da luz solar.
Entec Solar Brasil

08 julho 2018

ANEEL MANTÉM BANDEIRA VERMELHA MAIS CARA NAS CONTAS DE LUZ DE JULHO

Com patamar dois, no mês que vem, tarifa continua com um adicional de R$ 5,00 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos

A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) anunciou que as contas de luz vão continuar com a bandeira vermelha em seu segundo patamar no mês de julho.

Com a bandeira vermelha no patamar dois, no mês que vem, a tarifa continua com um adicional a cada quilowatts-hora (kWh) consumidos. É o segundo mês consecutivo em que a bandeira vermelha em seu segundo patamar vigora.

De janeiro a Abril, vigorou a bandeira verde, que não tem custo adicional. Em maio, foi adotada a bandeira amarela, que adicionava R$ 1,00 a cada kWh consumidos.

De acordo com a ANEEL, a manutenção da bandeira vermelha patamar 2 em julho se deve às condições hidrológicas desfavoráveis e à tendência de redução no nível de armazenamento dos principais reservatórios do País. Essa situação elevou o risco hidrológico (GSF) e o preço da energia no mercado de curto prazo (PLD), indicadores que determina a cor da bandeira.

O sistema de bandeiras tarifárias leva em consideração o nível dos reservatórios das hidrelétricas e o preço da energia no mercado à vista. Na bandeira verde, não há cobrança de taxa extra. Na bandeira amarela, a taxa extra é de R$ 1,00 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. No primeiro patamar da bandeira vermelha, a cobrança é de R$ 5,00 a cada 100 kWh.

O sistema de bandeiras tarifárias sinaliza o custo da energia gerada e tem o objetivo de possibilitar aos consumidores o uso consciente de energia elétrica. Anteriormente, o custo da energia era repassado às tarifas uma vez por ano, no reajuste anual de cada empresa e tinha incidência de taxa básica de juros, a Selic. Agora, esse custo é cobrado mensalmente e permite ao consumidor adaptar seu consumo e evitar surpresas desagradáveis na sua conta de luz. A ANEEL deverá anunciar no dia 27 de julho a bandeira tarifária que vai vigorar no mês de Agosto.

Fonte: O Estadão

30 abril 2018

ANEEL MANTÉM VALORES DO SISTEMA DE BANDEIRA TARIFÁRIA. MÊS DE MAIO JÁ TERÁ AUMENTO DE BANDEIRA AMARELA

Conforme anúncio feito na última terça-feira, dia 24/4, a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) irá manter os valores atualmente praticados em seu sistema de bandeiras tarifárias na conta de luz.
Isso significa que, para cada 100 kWh consumidos, os brasileiros continuarão pagando os adicionais R$ 1,00 (bandeira Amarela), R$ 3,00 (Vermelha – Patamar 1) e R$ 5,00 (Vermelha – Patamar 2).
É válido lembrar, entretanto, que essa tabela de valores mantida havia sido atualizada de forma excepcional em novembro do ano passado, quando os reservatórios das hidrelétricas do todo país atingiam níveis nunca antes vistos.
Funciona assim: em períodos de pouca chuva, por exemplo, quando os reservatórios das hidrelétricas ficam mais vazios e é preciso acionar mais termelétricas para garantir o suprimento de energia no país, são acionadas as bandeiras, amarela ou vermelha, de acordo com o custo de operação das termelétricas acionadas.
Devido aos períodos de chuva, de janeiro até abril deste ano os consumidores estavam isentos de cobrança adicional, quando então vingava a bandeira verde, porém em Maio os consumidores já devem se preparar para a nova bandeira em vigor: amarela.
Além de manter os valores das bandeiras, a Aneel também anunciou mudanças nas regras para o seu acionamento, o que fará com que elas fiquem mais condizentes com os níveis dos reservatórios e a real situação do setor elétrico.
Isso, embora passa parecer benéfico, na verdade deverá pesar no bolso do consumidor, uma vez que deverá aumentar a quantidade de vezes em que a bandeira vermelha é acionada.
De acordo com uma simulação feita por técnicos da própria Aneel, caso essas novas regras de acionamento estivessem válidas em 2017, os consumidores teriam pago bandeira vermelha durante todo o segundo semestre, ao invés dos dois meses em que esteve em vigor.
Por: Ruy Fontes - Blue Sol

25 abril 2018

CONTA DE LUZ MAIS CARA: ENQUANTO SALGADO REAJUSTE DAS DISTRIBUIDORAS ENCARECE FATURAS, A SOLUÇÃO FICA MAIS BARATA E VIÁVEL

Devido à secas e mau planejamento passados, reajuste tarifário periódico das distribuidoras deixará Conta de Luz Mais Cara para milhões de consumidores de energia do país em 2018. Enquanto isso, a solução que já livrou milhares de brasileiros desta cobrança fica mais barata e viável.
O quarto ciclo de revisão tarifária das distribuidoras feito pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) irá deixar, novamente, a conta de luz mais cara para os consumidores brasileiros em 2018.
Realizado para manter o equilíbrio econômico-financeiro dos contratos das distribuidoras do país, este processo é realizado em intervalos de quatro anos e engloba os consumidores de quase todo o país.
O reajuste médio que foi praticado em distribuidoras das regiões Sul, Sudeste e Nordeste, de 15%, ficou bem acima do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) estimado para 2018, que é de (3,95%).
Segundo um estudo do Instituto Ilumina, no entanto, isso não é novidade e vem ocorrendo desde 1995, com a tarifa média nacional praticada subindo 50% a mais que o IPCA.
Nessa revisão periódica são levados em conta seis itens: encargos setoriais, custos de transmissão, custos de aquisição de energia, distribuição, componentes financeiros e a correção de reajustes anteriores. 
A falta de chuva e o acionamento de usinas térmicas, mais caras do que as hidrelétricas, além da falta de planejamento do setor, foram os motivos alegados pela Aneel para esses reajustes que deixarão a conta de luz mais cara. 
Quem mais irá sofrer com isso são os consumidores residenciais, atendidos em baixa tensão, que tiveram os maiores reajustes, como os atendidos pela CPFL Paulista, que tiveram reajuste de 20,17%, da Enel Rio (21,46%) e Cemig (22,73%).
E, enquanto dicas para economizar energia são dadas pelas próprias distribuidoras e órgãos do setor, consumidores antenados nas novas tecnologias têm apostado naquela que é a melhor solução para fugir dessa crise.

Economia de Dinheiro, Não de Energia.  

No entanto, energia é algo cada dia mais essencial em nossas vidas, então, se está cada vez mais caro comprar energia da rede elétrica, porque não produzir a própria energia?
Pois é exatamente isso o que milhares de consumidores têm feito por todo o Brasil, usando para isso a fonte energética mais abundante em nosso país: a luz do sol.
Através da instalação de placas solares no telhado, assim como outros equipamentos que compõem os chamados sistemas solares fotovoltaicos, é possível captar a energia proveniente da luz e transformá-la em energia elétrica.
E, como são conectados e funcionam em paralelo à rede elétrica, o consumidor que possui o sistema pode fazer a troca da energia gerada pela energia que consome da rede, dessa forma conseguindo economizar até 95% na conta de luz no fim do mês.
Mais de 26 mil unidades consumidoras em todo o país já participam desse sistema, chamado de compensação de energia elétrica e criado pelAneel em sua resolução normativa 482, de 2012.
Essa regulamentação foi o que propiciou a expansão do segmento de geração distribuída no país, que é caracterizado pela geração de energia pelo próprio consumidor, próxima ao local de consumo ou neste mesmo.
Um sistema fotovoltaico residencial
Dessa forma, é possível ao consumidor ficar imune à essa inflação energética e, ainda, obter um retorno sobre o investimento mais rápido, pois este é diretamente influenciado sobre a tarifa de energia.
E, graças a forte disseminação da tecnologia e expansão da sua cadeia produtiva nacional, puxada também pelos projetos de usinas solares, os preços dos equipamentos tem apresentado uma depreciação anual que torna os sistemas cada vez mais acessíveis ao consumidor final.
Segundo estudo do segmento de geração solar distribuída feito pela Greener, os preços dos equipamentos para sistemas apresentaram queda média de 24% de 2016 para 2017, enquanto o serviço de mão de obra caiu 36% no mesmo período.
Além disso, outro fator que têm permitido a consumidores passarem a produzir sua energia pela solar são as linhas de financiamento específicas.
Recentemente o governo liberou um aporte inédito de R 3,2 bilhões para linhas de financiamento exclusivas para a implantação de sistemas fotovoltaicos, com juros mais baixos e prazos de carência e pagamento atrativos, permitindo muitas vezes ao consumidor pagar as parcelas com o valor economizado na conta de luz.
Uma vez que essa situação do setor elétrico nacional não apresenta sinais de melhoras, espera-se um número cada vez maior de consumidores transicionando para a geração própria.
Por: Ruy Fontes - Blue Sol

COMO E ONDE FINANCIAR UM SISTEMA DE ENERGIA SOLAR

Você optou por reduzir a conta de luz e encontrou no uso da energia solar a melhor opção. O único detalhe é que você não tem verba sufi...